SEARCH
Your address will show here 12 34 56 78

A centenária sede do Sindicato dos Arquitetos do Rio Grande do Sul (Saergs) localizada na rua José do Patrocínio, 1197, em Porto Alegre (RS), vai receber o lançamento do livro “Quatro décadas com Lula: o poder de andar junto”, da arquiteta e urbanista Clara Ant. O evento, que acontece no dia 26 de maio, às 19h, é uma promoção da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), do Saergs, da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT-RS) e da Editora Autêntica. A obra conta um pedaço da história do presidente Luiz Inácio da Silva. “Um livro é sempre uma maneira de mantermos uma história viva, de registrar um momento. Quando escrevi esse testemunho, eu queria relembrar e registrar o que aconteceu no meu país e não deixar morrer uma influência e uma mudança tão importante”, explica Clara. O encontro é gratuito, aberto ao público e contará com momento de autógrafos.

Clara, que já foi vice-presidente da FNA, e Lula começaram a trabalhar juntos na década de 1990, quando ela passou a assessorá-lo e a atuar mais diretamente junto ao Partido dos Trabalhadores (PT). A arquiteta esteve à frente das Caravanas da Cidadania, ainda nas primeiras campanhas eleitorais para a presidência, e viu de perto a situação do povo das regiões periféricas do país. Na obra, além de abordar essa relação próxima com o atual presidente da república, ainda é possível conhecer a trajetória pessoal da autora.

Alinhada desde jovem aos movimentos de resistência, Clara fincou raízes no sindicalismo, lutando pelo resgate da democracia e pela necessidade vital de sobrevivência de trabalhadoras e trabalhadores do Brasil. “Comecei a escrever o livro em 2016, ainda no ano do golpe da presidente Dilma. E desde então, foi bom, mas muito difícil reviver todas as histórias que reuni. Foram anos de vulnerabilidade da lei, de violência, de pandemia. Mas decidi que precisava finalizar a obra como uma forma de protesto para combater o negacionismo que estávamos vivendo. Eu vivi e estive presente no quanto o PT e o Lula foram importantes para a história do Brasil e sabia que precisava contar isso para as pessoas”, explica.

Durante o evento, também haverá a entrega do prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano Saergs para o advogado trabalhista Filipe Diffini Santa Maria. A homenagem é pela atuação do profissional em causas judiciais de interesse da categoria dos arquitetos e urbanistas, como a manutenção da sede, ações coletivas e, mais recentemente, a vitória pela restituição de valores indevidos pagos ao CREA-RS.

The post FNA e Saergs lançam livro de Clara Ant em Porto Alegre appeared first on FNA.

0

A gestão “Vamos precisar de tod(  )s”, à frente da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) até 2025, realiza a sua primeira reunião presencial com o Conselho de Representantes (CR). O encontro, que será realizado entre os dias 19 e 20 de maio, a partir das 8h30, em Brasília (DF), pretende discutir a proposição de políticas voltadas à valorização profissional, a transversalidade com as demais instituições sindicais e representativas dos arquitetos e urbanistas e os encaminhamentos para o 47º Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas (ENSA).

Os debates serão realizados na sede da Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF) e todo o encontro será transmitido por meio do Google Meet. Os representantes do CR, estatutariamente indicados, assim como os observadores, devem se credenciar através de formulário enviado por e-mail e nos grupos de trabalho.

Confira o edital de convocação a seguir.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO REUNIÃO DO CONSELHO DE REPRESENTANTES DA FNA 

A Diretoria Executiva da FNA – Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas, no uso de suas atribuições legais e conforme o disposto na Seção II, Art. 19 do Estatuto da FNA, convoca os Sindicatos Filiados a participarem da Reunião do Conselho de Representantes, a ser realizada dia 19 e 20 de maio de 2023, na Cidade de Brasília/DF, no auditório da CUT/DF, situado na Asa Sul, SDS, Edifício Venâncio V, LJS 4, 14 e 22, CONIC. A reunião será realizada em formato presencial, mas será disponibilizado acesso virtual pela Plataforma Google Meet e o link será disponibilizado posteriormente para os representantes credenciados que confirmaram participação virtual. A programação será enviada em data posterior.

Brasília/DF, 04 de maio de 2023. 

Andréa dos Santos
Presidente FNA Federação Nacional e Arquitetos e Urbanistas Gestão 2023-2025

Faça o download do edital completo aqui.

The post Brasília recebe primeira reunião presencial do Conselho de Representantes de 2023 appeared first on FNA.

0

Há muito trabalho a ser feito pelos arquitetos e urbanistas brasileiros. Apesar de sermos quase 220 mil profissionais, a maioria das construções brasileiras não têm responsável técnico e vivenciamos graves problemas urbanos cotidianamente. Grandes cidades sem planejamento, onde ilhas de poluição, calor e ruído têm tornado a vida dos habitantes um constante desafio. Nossas áreas urbanas dispõem de saneamento precário, mobilidade limitada e segurança muito aquém da razoabilidade. No 1º de Maio, a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) convida o poder público, lideranças do executivo federal, estadual e municipal e os próprios profissionais a refletirem sobre a força do seu trabalho como agente de transformação do Brasil. 

Viveremos o primeiro Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras sob a égide de um novo governo. Por si só, isso já nos traz esperança de valorização da classe trabalhadora. Contudo, as mudanças precisam ser estruturadas e iniciadas com veemência. Valorizar o trabalhador passa por lutar por salários dignos e bem acima dos  R$ 1.320,00 que passam a valer a partir desta segunda-feira (01/05). É lutar pelo salário mínimo profissional, incentivar a manutenção e busca de direitos trabalhistas ora previstos em nossa legislação, o enfrentamento da pejotização, a garantia de acesso à seguridade social e o fortalecimento do próprio movimento sindical. 

Precisamos mostrar à sociedade e a nós mesmos que o trabalho da arquitetura e do urbanismo é chave para a dignidade social, para o exercício da cidadania e da democracia. É por meio de nossa força de trabalho que materializamos locais adequados para moradia, que proporcionamos a ocupação dos espaços urbanos e, com isso, damos voz às pessoas que interagem, que aprendem, que se posicionam e que fazem política.

Além de garantir o acesso a uma vida digna pela população, esperamos que nos próximos anos também haja o fortalecimento do movimento sindical, profundamente desmantelado no último período, mas que desde 1931 vem defendendo os trabalhadores do Brasil. Somente através de entidades com força de representação, é possível a defesa das classes trabalhadoras contra às condições impostas pelos empregadores, a favor das políticas de direitos e conquistas e na construção do que é direito diante destes novos tempos que trazem consigo a forte presença das tecnologias e das plataformizações de trabalho. 

Nosso esforço é para que 2023, ano em que se completam 80 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), seja o marco de um novo ciclo. Cobraremos os governos federais, estaduais e municipais por projetos que fortaleçam a classe trabalhadora e as entidades representativas, para que a existência e a resistência dos trabalhadores se mantenham vivas. O discurso de valorização e acesso à saúde, trabalho, moradia, cultura, lazer e direito à terra precisa do apoio direto das centrais sindicais. O movimento sindical se reinventa e reinventará todas as vezes que for necessário para seguir em frente, cobra e cobrará por apoio e para se fazer presente na defesa de quem ergue as cidades.

1º de maio de 2023
Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas – FNA

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

The post Cidades se erguem na luta do trabalhador appeared first on FNA.

0

Pedindo por “Emprego, Direitos, Renda e Democracia!”, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ao qual a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) é filiada, organiza atos por todo o Brasil em alusão ao 1º de Maio – Dia das Trabalhadoras e dos Trabalhadores. Os eventos, que acontecem em capitais e cidades do interior, devem reunir manifestações políticas, shows e atividades culturais. Neste ano, as centrais sindicais elegeram 15 pautas prioritárias: fortalecimento das negociações coletivas; mais empregos e renda; fim dos juros extorsivos; política de valorização do salário mínimo; direitos para todos; revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista; fortalecimento da democracia; aposentadoria digna; trabalho igual, salário igual; valorização do servidor público; contra o assédio moral, a violência e o racismo; revogação do “novo” ensino médio; desenvolvimento econômico e social; regulamentação do trabalho por aplicativos; e em defesa das empresas públicas.

Também participam da organização dos eventos a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) Intersindical. As atividades começam a partir das 8h. Confira a programação:

RS: Porto Alegre
14h – Praça da Usina do Gasômetro

SC: Florianópolis
14h – Largo da Alfândega

SP: São Paulo
10h – Vale do Anhangabaú

RJ: Rio de Janeiro
9h – Parque Madureira

ES: Vitória
8h – Praça José Luiz Gobbi

BA: Salvador
14h – Farol da Barra

AL: Maceió
8h – Pajuçara (antigo CRB)

PE: Recife
10h – Pina, perto do JCPM

CE: Fortaleza
8h – Cruzamentos das Avenidas Leste-Oeste e Dr. Theberge

RN: Natal
13h – Rotatória da rua Pereira Simões 

PA: Belém
30 de abril, às 9h – Praça da República

GO: Goiânia
15h – Praça do Trabalhador

DF: Brasília
10h – Praça da Feira Central

The post Centrais sindicais promovem atos unificados pelo 1º de maio em todo o Brasil appeared first on FNA.

0

“Mais vivos do que se imagina”. É assim que a arquiteta e urbanista e guardiã da Comunidade Cajuúna Carla Bethânia Ferreira da Silva, 53 anos, descreve seu povo da Reserva Extrativista (Resex)* Marinha de Soure, no Marajó (PA). Desde a época da colonização brasileira, os nativos enfrentam inúmeras dificuldades no reconhecimento pelo Estado, que hoje, apesar da luta da comunidade, afirma não existir mais povos indígenas na região. Dividindo o território da ilha com fazendeiros e quilombolas, 76 famílias Cajuúnas tiram seu sustento exclusivamente da caça e da pesca dentro da Resex.

A resistência para encontrar espaço, inclusive, é algo que Carla vê desde pequena. “Meu pai trabalhava em Belém, então estudei em escola militar minha vida inteira. Lá, me chamavam de sagui, de menina selvagem. Acabei tendo uma infância e adolescência solitária, com dificuldades de encontrar o meu espaço. O português também era minha pior matéria. Desde criança, eu me comunicava mesmo é pelos desenhos”, conta. Carla é a do meio de um total de três irmãos. Filha de um pai negro, que foi retirado de um quilombo em São Francisco (MG) e educado para ser militar em um orfanato jesuíta, e de uma mãe prometida para um dono de fazenda. Ela conta que durante uma missão no território Cajuúna, eles se conheceram, se apaixonaram e fugiram juntos para construir sua família.

O contato com a arquitetura e o urbanismo veio em 1992, quando se mudou com a família para Lima, no Peru. O anseio inicial era fazer moda na graduação e poder colocar em prática toda essa ligação com o mundo das artes e com suas ancestralidades. “Acabei indo cursar arquitetura na Universidad Ricardo Palma, porque não tinha o curso que eu queria. Lá, me aproximei dos incas e comecei a ter uma outra visão sobre a conexão das pessoas com as suas origens”, relembra. Após quatro semestres, Carla voltou a Belém (PA) e deu seguimento a sua formação na Universidade Federal do Pará (UFPA).

O ambiente acadêmico brasileiro foi um dos períodos de maior dificuldade da profissional, que se sentia um “bichinho estranho”. “Lembro direitinho que no primeiro dia de aula, minha turma se sentou de um lado e eu, sozinha, de outro. Pensei em desistir várias vezes, mas essa relação que eu tinha com os desenhos foi o que me segurou durante os cinco anos de curso”. Os percalços na trajetória foram vários, desde a dificuldade no acesso ao computador e à internet, até o desestimulo dos professores e da aplicação da arquitetura na sua realidade. “Tive um professor que dizia que eu nunca seria arquiteta. Falavam que o índio tinha que ficar lá, fora do ambiente acadêmico. Mas eu não ia fazer isso, sempre respondia ‘índio lá e índio aqui’”.

A ideia para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) já vinha desde os anos no Peru. Carla queria desenvolver um mobiliário com inspiração indígena, como uma forma de registrar e manter a cultura dos povos ativa. Depois de um estágio na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), ela decidiu desenvolver o projeto dos móveis contando um pouco da história do povo Caiapó. “Precisei criar todo o material à mão e digitalizar aos poucos. Passei boa parte do processo sem orientador e com muita dificuldade de encontrar bibliografia na área. Tudo que tínhamos de conteúdo era sob uma influência europeia, mas eu queria mostrar a cara do meu povo, da minha comunidade. Mostrar esse pedaço da história do Brasil”, conta. Apesar das dificuldades, foi aprovada com excelência e, nos anos seguintes, atuou como arquiteta e urbanista na Secretaria da Educação do Pará (Seduc) e na Secretaria Municipal de Educação de Belém (Semed).

Atualmente, a profissional já não atua mais na área, mas ainda reflete sobre o processo de graduação e de produção da arquitetura. Carla explica que boa parte do que se aprende na faculdade não é aplicável na perspectiva dos indígenas. “Um arquiteto branco vai olhar para a nossa floresta e pensar em derrubar tudo para construir. Eu, enquanto arquiteta nativa, vou pensar em como manter essa floresta em pé e dar a minha comunidade conforto e o seu sustento. Nosso povo já é um exímio arquiteto, com uma produção impecável da palafita e um conhecimento profundo do território”, afirma. Ela questiona como aplicar essa forma de produção para um povo que não vê o urbanismo da mesma forma.

Quem também é guardião dos Cajuúnas e questiona essas relações territoriais é Neivaldo Nascimento Monteiro, primo de Carla. Pedagogo e técnico agropecuário, ele afirma que o Estado, a academia e as políticas públicas têm muita dificuldade em criar projetos através do olhar dos nativos. “Só queremos ter nosso espaço e ser quem somos. Queremos compartilhar como vemos as coisas, mostrar a nossa relação com o nosso território. O poder público, entretanto, trabalha na lógica inversa. Não querem saber o que o indígena vê, mas tentam projetar o que eles querem ver na gente”.

Ambos questionam, e Carla reforça afirmando que “não quer trazer conflitos, mas sim reflexões”, que é preciso entender as capacidades dos nativos sem a régua da colonização europeia. Ela destaca que as comunidades procuram criar construções integradas com a natureza, espaços pertencentes e respeitam o poder da floresta sobre os povos. “Faz apenas cinco anos que temos água potável na Resex, sendo que estamos localizados ao lado de uma floresta que recebe turistas há décadas. É lógico que queremos o crescimento da região e ter acesso à infraestrutura, mas é necessário que se respeite a nossa coletividade, as leis de dentro da comunidade, a nossa educação respeitosa, integrativa e a cultura do nosso território”. Eles apontam que as políticas públicas precisam compreender esse contexto para gerar o crescimento.

Neilvado também indaga a dificuldade do Estado em reconhecer a existência do povo indígena na região do Marajó. Ele explica que é possível desenvolver um turismo ambiental e explorar o território sem afetar a floresta e o sustento de tantas famílias. A luta dos Cajuúnas segue e a necessidade de voz e de espaço também. O que os guardiões mais defendem é a necessidade de compreender os nativos além da demarcação de território, que devia ser a linha base das políticas públicas de preservação. A história indígena vem também de entender a relação do povo com a natureza, com a caça e a pesca responsável, de entender que é da floresta que se tira a saúde e a moradia. A lógica colonizadora segue, mesmo tantos anos após a invasão portuguesa às terras brasileiras. “Eu faço meus brincos, ando por aí com a minha pintura e com meus traços, porque quero que me vejam como eu sou. Estamos mais vivos do que se imagina, temos coragem e estamos aqui falando sobre quem somos”, finaliza Carla.

*

The post Mais vivos do que se imagina appeared first on FNA.

0

A necessidade de formar arquitetos e urbanistas mais conscientes sobre as organizações jurídicas e tributárias da categoria foi assunto unânime nos quatro dias da Semana Itinerante do projeto Trabalhadores Articulados em Benefício da Arquitetura (T.A.B.A.) no Paraná. Passando pelas cidades de Curitiba, Lapa, Guarapuava e Foz do Iguaçu, entre os dias 10 e 13 de abril, a atividade levou a cartilha e as oficinas práticas para mais de 60 profissionais e estudantes. O T.A.B.A. é uma iniciativa da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) em parceria com o escritório Arquitetura Humana e Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU Brasil). A Semana Itinerante foi organizada pelo Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Estado do Paraná (Sindarq-PR) com apoio do CAU/PR. 

De acordo com a diretora-geral do Sindarq-PR, Iara Beatriz Pereira Falcade, os encontros reuniram diferentes públicos e trouxeram à tona os debates sobre a Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (Athis) enquanto um importante espaço de trabalho para a arquitetura. Um dos temas de discussão é a ampliação da Athis e o aprofundamento do seu campo de formação. “Foi incrível termos levado a atividade para territórios urbanos e, ainda, um território de reforma agrária, o Assentamento Contestado. Acredito que foi a primeira experiência do T.A.B.A. com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Isso possibilitou reforçar as distintas necessidades dos espaços urbanos e do campo, e mapear o quanto isso implica em pensar e fazer arquitetura de formas diferentes. Há uma história no Brasil em disputa, e nela existem populações que podem contar com a força de trabalho das arquitetas e dos arquitetos. Por isso, temos que seguir nos organizando coletivamente”. Iara ainda afirma que o sindicato deve seguir com uma mobilização para levar o projeto para dentro das universidades no Paraná e inserir as áreas de atuação e a organização jurídica na formação dos profissionais.

O vice-presidente da FNA, Maurilio Chiaretti, que acompanhou as atividades em Curitiba (PR), destaca que “há uma deficiência de formação para essa parte jurídica e contábil. Por isso, a ideia é transformar a cartilha e o T.A.B.A. em um material consolidado que possa dar os primeiros nortes aos arquitetos e às arquitetas, para quem ainda está na graduação ou para quem já saiu”. Chiaretti, que também tem uma vivência na estruturação das cooperativas no estado de São Paulo, destaca a importância de manter os profissionais em contato uns com os outros e da troca de experiências entre a classe. “Nosso campo de atuação é vasto, só precisamos ajudar os demais colegas a compreenderem todas as possibilidades e encontrarem seus próprios redirecionamentos”, resume. Uma das ações da Federação e das entidades e instituições representantes é a aprovação do Microempreendedor Profissional (MEP) na Câmara dos Deputados, como uma forma de regulamentar e garantir o acesso dos arquitetos à seguridade social e possibilitar o trabalho digno em outras áreas.

Para a sócia do Arquitetura Humana (AH!) e uma das idealizadoras do projeto T.A.B.A. Taiane Beduschi, a participação dos movimentos sociais nesses espaços de formação também são extremamente importantes. Em Lapa (PR), a coordenação pedagógica da Escola Latino-Americana de Agroecologia (ELAA), vinculada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, participou da atividade dando uma contextualização da desigualdade social brasileira. “Ouvir as pautas vindas diretamente dos grupos que mais precisam do acesso à terra e à moradia também é uma forma de organização do nosso trabalho. Os sindicatos são espaços que atuam lado a lado dos movimentos populares e do povo, por isso, podemos ser potencializadores desse viés social do arquiteto. Tem que ser possível e virar uma realidade trabalhar dignamente com Athis, mas precisamos lutar por melhores condições e por mais políticas públicas”. Karla Moroso, também sócia do AH! e idealizadora do T.AB.A., destaca “que todo o processo de reestruturação do mercado de trabalho passa por essa contextualização das cidades e da sociedade”. Ela afirma que compreendendo o quadro das desigualdades, desregulamentações e as possibilidades é possível atuar coletivamente por melhores considerações nas relações trabalhistas.

ERSA Sul
A Diretora de Relações Institucionais do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Estado de Santa Catarina (Sasc), Juliana Dreher, também acompanhou as atividades da Semana Itinerante e participou do pré-Encontro Regional de Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas do Sul do Brasil (Ersa-Sul) no dia 10 de abril. Com a participação do Sindarq-PR e do Saergs, representado pelas profissionais Karla e Taiane, foi definido que o Ersa-Sul de 2023 será realizado presencialmente na ELAA. O encontro, que ainda não tem data marcada, deve traçar estratégias para aproximar os profissionais e estudantes das entidades e debater a presença dos sindicatos no interior dos estados.

 

The post Inserir a organização profissional no processo de formação é destaque do T.A.B.A. no Paraná appeared first on FNA.

0

A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) lamenta o falecimento da arquiteta e urbanista Alexandra Reschke, ocorrido nesta terça-feira (24/04). A profissional, que dedicou sua carreira pela habitação e regularização fundiária de interesse social, pelo reconhecimento de direitos de povos e comunidades tradicionais e contra uma visão reducionista do patrimônio brasileiro, esteve à frente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) de 2003 a 2011. Foi também sócia Fundadora do Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais (Pólis), fez parte do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e do Conselho Nacional das Cidades.

Ela também buscou metodologias que apoiassem a participação dos usuários na concepção e implementação de projetos – da unidade habitacional aos espaços públicos – e por 30 anos, atuou em políticas públicas na área de gestão urbana e ambiental, com ênfase na política habitacional e no planejamento urbano integrado. Implementou modelos de gestão e governança colaborativos, potencializando a cooperação entre servidores públicos e dos atores sociais. Em 2013, criou a Artear – Arquitetura Relacional, cuja atuação era voltada para a sustentabilidade. Alexandra também colaborou voluntariamente com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU Brasil) participando da comissão de seleção das propostas do edital de ATHIS 2021. Escreveu o livro “A Flor da Cura”, que narra seu processo de enfrentamento de um câncer.

A FNA manifesta sua solidariedade aos colegas, amigos e familiares.

Com informações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e do Projeto Cooperação
Foto: Ruy Alcides

The post FNA lamenta o falecimento de Alexandra Reschke appeared first on FNA.

0

Depois de dois dias intensos de atividades nas cidades de Rio Grande e Bagé (RS) em março, o projeto Softwares Livres para Arquitetura e Engenharia (Solare), de iniciativa da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), chega nas regiões norte, fronteira, centro e serra gaúchas. Acompanhando a programação do “Rumos da Arquitetura e Urbanismo” do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS), as atividades acontecem no dia 25 de abril em Santa Cruz do Sul, das 9h às 12h, e 27 de abril em Sant’Ana do Livramento, das 10h30 às 13h. Os encontros acontecem, respectivamente, na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e no Hotel Jandaia.

Nas demais regiões, as datas previstas são 23 de maio em Cruz Alta, 25 de maio em Erechim, 27 de junho em Lajeado e 29 de junho em Bento. As oficinas em abril serão ministradas pelo arquiteto e urbanista e professor do projeto Allan Brito, que deve abordar os softwares Blender, de modelagem 3D, e QCAD, de CAD 2D. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas em www.caurs.gov.br. O “Rumos da Arquitetura e Urbanismo” ainda deve oferecer atividades sobre gestão de projetos, honorários, estrutura e palestras sobre patrimônio histórico e concursos públicos em projetos de arquitetura. Atualizações sobre as datas e horários das oficinas podem ser acompanhados pelo site do CAU/RS.

O Solare é uma iniciativa da FNA com apoio do CAU/RS e do CAU/RJ.

0

Para simplificar a adesão dos arquitetos e arquitetas gaúchos, o Sindicato dos Arquitetos do Estado do Rio Grande do Sul (Saergs) adotou um sistema de cadastro e processo para agilizar o pedido de ressarcimento em ação coletiva contra o CREA vencida pela categoria. A ferramenta já está disponível e pode ser acessada pelos profissionais no site do Saergs. Com ela, os arquitetos podem fazer a requisição, encaminhar a documentação, habilitar-se ao reembolso e, depois, acompanhar o andamento da sua solicitação.

Basta acessar o link https://saergs.org.br/acao-do-saergs/

Após preencher os dados e anexar os documentos, a equipe do Saergs analisará se o requerente está apto a participar ou não. A condição para que a arquiteta ou o arquiteto tenham valores a receber é que os mesmos tenham pago qualquer valor referente à anuidade ao CREA-RS nos anos de 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011.

A Ação do Saergs gera ressarcimento a todos os arquitetos e urbanistas gaúchos que contribuíram no período ao CREA e não apenas aos associados. A opção de se associar ou não ao Saergs é uma decisão de cada arquiteta e arquiteto. Se houver interesse em participar do Saergs e unir-se ao movimento de representação e defesa dos direitos da categoria, basta acessar: https://saergs.sintetiza.tec.br/servicos/associe-se

The post Sistema digital facilita cadastro em ação do Saergs appeared first on FNA.

0

O Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Mato Grosso do Sul (Sindarq-MS) lança, nesta sexta-feira (14/04), o curta metragem “Athis Curta”. O projeto, assinado pelas arquitetas e diretoras da entidade Margaret Miranda, Fernanda Lima e Alessandra Monteiro, retrata a realidade de centenas de famílias nas periferias de Campo Grande que vivem em moradias precarizadas e necessitam da implementação da Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (Athis) no município. A projeção ocorre na rua Rio Grande do Sul, 968 – Centro – Campo Grande (MS), a partir das 18h.

A Secretária Geral da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), Dânya Silva, deve acompanhar o lançamento. A produção é contemplada pelo patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Mato Grosso do Sul (CAU/MS) e as profissionais assinam a criação, filmagem, roteiro e arte. Dúvidas e maiores informações no telefone (67) 99662-3736.

The post Sindarq-MS lança curta metragem sobre Athis appeared first on FNA.

0